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INVESTIGAÇÃO: Com provas técnicas, Polícia Civil desarticula grupo que tentou incriminar presidente do Conselho de Educação na Paraíba

publicado: 26/04/2024 10h47, última modificação: 26/04/2024 10h47

Mais uma importante investigação realizada pela Polícia Civil da Paraíba, com robustez de provas técnicas, resultou na desarticulação de um grupo que tentou incriminar a presidente do Conselho Estadual de Educação do estado (CEE-PB). Um dos envolvidos nos crimes foi preso nessa quinta-feira, 25 de abril, confessou participação no esquema e deu detalhes das fraudes orquestradas.

As investigações tiveram início em dezembro de 2023, quando quantias em dinheiro foram depositadas na conta bancária da professora que preside o CEE-PB. Os valores totalizaram R$ 3 mil. Desconfiada, a professora foi até uma delegacia da Polícia Civil, relatar o caso.

“A partir daí, iniciamos as investigações e descobrimos que um email falso foi criado no Rio de Janeiro para simular pedidos de propina, supostamente feitos pela professora, a uma empresa que pretendia ter relações financeiras com o governo do estado. Como essa empresa não estava conseguindo fechar esses contratos justamente porque a professora, cumprindo com seu dever, exigia as documentações necessárias, a empresa criou o plano para incriminar a presidente do Conselho”, disse o delegado Paulo Ênio, designado em caráter especial para presidir o Inquérito.

Após as simulações dos pedidos de propina, os integrantes da organização criminosa passaram a disseminar ‘prints’ das supostas conversas com a professora, com o objetivo de conseguir sua destituição da presidência do CEE-PB. Toda a farsa foi descoberta pela Polícia Civil, com provas técnicas arroladas pela Unintelpol/PCPB e a equipe de investigadores do caso.

“O homem preso ontem tem 73 anos de idade e possui várias empresas em seu nome, no segmento de ensino à distância. Diante do que a nossa investigação apurou, ele confessou tudo na presença do seu advogado. Estamos trabalhando na identificação de outras pessoas envolvidas, o que certamente resultará em mais prisões nos próximos dias”, concluiu Paulo Ênio.