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INVESTIGAÇÃO: Força-Tarefa na região de São Bento prende 10 pessoas e elucida 60% dos assassinatos

publicado: 18/10/2023 10h37, última modificação: 18/10/2023 10h37
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A força-tarefa criada pela Delegacia-Geral da Polícia Civil para combater o tráfico de drogas e reduzir os índices de homicídios na região de São Bento, no sertão da Paraíba, deflagrou mais uma operação policial na manhã desta quarta-feira, 18 de outubro, e pendeu dez pessoas suspeitas de envolvimento com os grupos criminosos responsáveis pela onda de violência naquela área do estado.

Além dos presos, as equipes policiais também apreenderam armas de grosso calibre e munições. As prisões e apreensões são fruto de uma investigação iniciada há seis meses, pela Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Mais de 150 agentes de segurança participaram da operação, hoje.

De acordo com o superintendente da Polícia Civil na região do sertão, delegado Cristiano Jacques, a força-tarefa já computa mais de 180 dias, com equipes de investigadores focadas na identificação, localização e captura dos criminosos envolvidos. 

“Uma verdadeira força-tarefa, como o próprio nome exprime. O município de São Bento vinha sofrendo com as ações desses grupos criminosos. É bem verdade que a imensa maioria das vítimas dos homicídios aqui registrados eram pessoas também envolvidas em crimes, muitas vezes na disputa por territórios para explorar o tráfico de drogas, mas os assassinatos causam sensação de insegurança em toda a sociedade. A violência propriamente dita pode até ter algumas poucas pessoas como alvo direto, mas a sensação de medo atinge toda a população. E é para acabar com isso que estamos aqui”, frisou Cristiano Jacques.

 

Resposta rápida

 

Durante os seis meses de atuação, a força-tarefa conseguiu elucidar 60% dos assassinatos investigados. A Polícia Civil chegou a enviar equipes de outros municípios até a região de São Bento, para reforçar as investigações e chegar, de forma rápida, aos autores dos crimes.

“Claro que as investigações continuam, pois sabemos que existem outras pessoas envolvidas. Mas já consideramos como muito positivo o trabalho realizado até agora e temos certeza de que faremos outras prisões muito em breve”, concluiu o superintendente.