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Polícia Civil apura registro de que mulher morta dentro do carro em Campina vinha sofrendo ameaças

publicado: 04/06/2020 22h43, última modificação: 04/06/2020 22h43

A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande (DRF-CG), instaurou inquérito nesta quinta-feira (04) para apurar o assassinato de uma mulher dentro do carro, ocorrido na noite de ontem no bairro do Alto Branco.

Segundo o delegado Demétrius Patrício, que preside o inquérito, os primeiros levantamentos já foram feitos no local do crime, mas ainda é cedo para dizer com precisão se foi latrocínio ou homicídio, pois há registro de que a vítima vinha sofrendo ameaças.

“Estamos checando se a vítima estava sendo ameaçada de morte por alguém, ou se tinha inimigos ou rixa com alguém. Levantamos alguns BOS que ela prestou na delegacia e consta registro de ameaça por parte dela. Familiares relataram ameaças e que, inclusive, a família estava em vias de se mudar para outra cidade por conta disso”, informou o delegado.

A Polícia está investigando o paradeiro dos três homens que estavam no local, conforme imagens gravadas por câmeras de segurança da rua onde aconteceu o crime, e que seriam os executores.

“Nas imagens percebe-se claramente que eles sequer tentaram adentrar no carro ou pegar alguma coisa dela. E um deles fez questão de mirar na cabeça da vítima. Também foi verificado que depois de correr a pé os executores pegaram um carro para a fuga. Esse veículo estava seguindo o carro da vítima já fazia um tempo”, detalhou.

A população pode contribuir com a Polícia Civil realizando qualquer tipo de denúncia através do disque-denúnica pelo número 197. A ligação é gratuita e é garantido o anonimato do denunciante.

 

Entenda o caso

 

Uma mulher de 48 anos foi morta a tiros na noite desta quarta-feira (03), no bairro do Alto Branco, em Campina Grande. Ela levou um tiro na cabeça dentro do próprio carro enquanto aguardava a compra de um lanche.

A princípio, a motivação do crime teria sido a reação a um assalto, mas após o início das investigações, a Polícia descobriu que ela já vinha sendo ameaçada de morte.

A vítima foi Josefa do Carmo de Andrade, que era conhecida como Carminha da Goma. Ela era comerciante e trabalhava na Empasa.

 

Assessoria de Imprensa. Polícia Civil da Paraíba